segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Refletindo!

"Sou apenas um caminhante
que perdeu o medo de ser perder.
Estou seguro de que sou imperfeito. Podem me chamar de louco,
podem zombar das minhas idéias.
Não importa!
O que importa é que sou caminhante,
que vende sonhos para os passantes.
Não tenho bússola, nem agenda,
não tenho nada, mas tenho tudo.
Sou apenas um caminhante, a procura de mim mesmo"

O vendedor de sonhos - Augusto Cury

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sábias palavras!

"Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores – e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!"

Autor desconhecido

sábado, 13 de março de 2010

Homenagem ao homem da minha vida: MEU PAI!

Escrevi esse texto há algum tempo e ele estava guardadinho. Então decidi publiclá-lo novamente com algumas alterações para homenagear o homem da minha vida: meu guerreiro, meu ídolo, minha referência, meu guru, MEU PAI.

Você nasce...é a primeira filha, o pai se tranca no quarto e toma aquele porre para comemorar a chegada dessa cidadã tão esperada e tão amada por esse pai. Chega um dia em que esse pai tão orguloso de você chega próximo ao seu berço e você o estranha, porque ele não tem tempo de estar com você, já que tem que trabalhar para poder garantir o sustento da família.

Aí vem os irmãos, aumentam as despesas, fica mais difícil ainda ver esse pai, a ponto de você passar 2 a 3 dias sem vê-lo. Ele se desespera porque perde um emprego, o dinheiro diminui, e ele tem quatro bocas para alimentar, quatro corpos para vestir, 3 mentes para educar. Sem saber o que fazer, para onde ir, que decisões tomar, se refugia no álcool, ficando bêbado todos os dias, deixando de ir ao trabalho que ainda restou. Enfim uma boa alma do emprego sente falta dele e vem saber o que aconteceu, e dá uma segunda chance a esse pai.

Um belo dia ele chega da rua e lava o banheiro de sangue em consequencia do álcool. Fica internadopor uma semana, volta para casa proibido de fumar e de beber. Passa seis 6 meses sem beber, mas não deixa o cigarro. Aí vem uma mudança (isso já voltou a beber), outro bairro, outra casa, outras pessoas.

Três anos depois mais uma vez em consequencia do álcool e do cigarro, esse pai se vai, deixando um vazio enorme nessa família, principalmente nessa filha mais velha, que estava começando a entender a doença do alcolismo, que estava contando os dias que ele ficava sem beber (3 semanas). Pena que ele não entendeu que era doente antes de mim, talvez hoje ele estivesse aqui comigo e esse texto seria diferente.

Essa filha estuda, luta para conseguir realizar o sonho desse pai: ouvir o nome dela na lista dos aprovados do vestibular. Ela consegue, embora não seja o curso que ela queira, mas entra. Conhece pessoas maravilhosas, aprende a gostar do curso (sem esquecer o que ela realmente quer) e vai levando a vida.

Por trás de toda a minha alegria, de todo o meu bom humor, existe uma filha cheia de tristeza, de incerteza, de dúvidas e de saudade. Mas também existe uma filha que tem vontade de crescer, de ser alguém, de poder dar uma boa vida para a família, de fazer com que esse pai, onde quer que ele esteja, sinta orgulho dessa filha e saber que ela o ama mais que tudo nessa vida.

Ielly Oliveira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010 - A SAGA!

Carnaval é época de festa. Quatro dias de muita música, muita bebida, muita piração, muita folia. Eu nunca fui de pular carnaval. Não cresci com esse costume como muitos amigos meus que desde crianças iam a matinês nos clubes da cidade ou qualquer outro evento relacionado à data. Sempre quando tinha esses feriados prolongados íamos para o sítio da minha avó. E quando adolescente participei de retiros da igreja. Então eu nunca soube muito bem o que seria curtir “verdadeiramente” a folia do carnaval.
Esse ano resolvi fazer diferente. Fui ver como era realmente essa festa de perto. Juntei-me com um grupo de amigos e fomos a praia. Depois dessa viagem algumas coisas passaram a ter mais valor pra mim, como meu banheiro, minha cama, minha geladeira, minha mãe; e outras se confirmaram mais ainda, se tornaram até máximas como o ditado de que quem faz o lugar é você e a companhia.
Até véspera da viagem, nem eu e nem algumas pessoas tinham a certeza absoluta de que iriam. Mas, sempre existe na turma aquele elemento motivador, que fica colocando pilha, que tenta achar soluções para tudo e para todos. Se não fosse por ela acho que essa viagem não teria nem saído. Na minha turma foi a Mara. Ela pensou tanto em resolver os problemas pra viagem sair, que depois que estávamos lá, a palavra de ordem era: “Mara, não para pra pensar agora”. E o pior que não era só ela, ninguém podia pensar muito não, porque se não corria o risco de haver um suicídio coletivo. Vamos por partes.
Tudo começou com a nossa ida. Ficamos de ir primeiro, eu e Mara, pois pegaríamos carona com o caminhão que transportaria o som. Pensávamos que seria um caminhão baú, quando chega um caminhão aberto e já quase lotado que, depois que colocasse o som, não sobraria mais espaço nem para um mosquito. Resultado: não fomos no caminhão e saímos em disparada para a rodoviária para comprar nossas passagens. Saímos da Spazio nove da noite, só conseguimos chegar a rodoviária as nove e quarenta, pois enfrentamos um engarrafamento horrível, isso tudo para pegar um ônibus às dez e sete. Por sorte conseguimos as passagens para esse ônibus, mas ele atrasaria e só chegaria às onze e meia. Ficamos esse tempo todo na rodoviária para pegar uma porcaria de ônibus (mandaram o pior ônibus da empresa, sendo que é uma empresa conceituada, e com vários ônibus bons, então aquele já deveria ter saído de circulação), onde os protetores dos pregos que prendem a cadeira estavam soltos e ficaram beliscando minhas pernas a viagem inteira; as poltronas apertadas, não dava pra esticar minhas pernas direito e elas começaram a doer e meus pés começaram a inchar. Pensei que fosse chegar ao céu, mas não chegaria a Luís Correia; passamos quase uma hora na garagem da empresa, para depois voltar para a rodoviária, e só então seguir viagem.
Enfim chegamos às seis da manhã. Tivemos sorte de encontrar um taxista bondoso que não nos explorou para nos levar ao nosso destino. Chegamos, limpamos a casa, ajeitamos o que tinha para ajeitar, descasamos e então fomos à praia. Como é bom ver e ouvir o mar, sentir a areia e o vento da praia. Passamos o dia por lá e então fomos pra casa para abrir nosso carnaval com chave de ouro. Do lado direito do ringue, Ielly – 1,60m de altura, pesando “X” quilos, categoria peso pesado; do lado esquerdo do ringue – Mara – 1,76m de altura, pesando “Y” quilos, categoria peso médio. Só mesmo nesse ringue é permitida a luta entra categorias diferentes. E soa o gongo, a briga começa. Ofensas pra lá, ofensas pra cá. O motivo de tudo isso, deixa em off. Quem precisaria saber já sabe, e não há necessidade de tornar público algo que só pertence a nós (O segredo da casa da Luanna em Luís Correia). Depois de idas e vindas, quase virmos embora no primeiro dia, tudo se apaziguou e se resolveu. Afinal de contas, que amigos não brigam e discutem?! Todavia, só amigos verdadeiros têm a capacidade de voltar atrás, pedir desculpas e de desculpar.
No dia seguinte chegaria o restante da turma: Juliana, Denise, Telma e Magno. Trouxeram a decoração da casa, uma caixa de camisinha, que só serviu mesmo para decoração, pelo menos para mim, os outros eu não sei (risos). Além disso, veio também um baita supermercado, que juntando com o meu e o da Mara, passaríamos dois meses lá brincando, mas que infelizmente voltou todinho, pois o fogão e a geladeira da casa não funcionavam. Quando a fome apertava e a preguiça era grande demais para sair, improvisávamos um fogão na churrasqueira e a Mara inventava alguma coisa que sempre saia muito gostosa. Mas o dia não acabou por aí, apenas começou. Sempre tem que ter a queda de alguém não é. No caso foi a minha queda da rede. Antes mesmo de o carnaval começar sofri uma tentativa de assassinato, com uma queda de rede. Pra compensar, depois fomos conversar e brincar do jogo da verdade, o jogo da verdade da Telma. Prefiro não comentar esse jogo não é Telma. No meio disso tudo um vizinho paquerando com as meninas. E, quando ele enfim encostou para conversar, o encanto acabou, ele disse que colocou soninho na bebida das namoradas para poderem curtir em paz. Ninguém merece.
Começa um novo dia. Vamos a La praia. Já começa o dia com pressão psicológica, e de quem?! De um garçom. Tudo porque levamos nosso wisk pra tomar lá, e ele disse que só poderia ficar se pedisse algo. Obvio e evidente que pediríamos alguma coisa, aliás muitas coisas. Mas ele ficou em cima, dando pressão. Resultado: saímos de lá e fomos pra barraca onde sempre ficamos. Depois de passar o dia na praia eu precisava ir pra casa descansar, senão não agüentaria o pique para a noite. Só eu fiquei o restante da turma toda saiu. Quando eu me espanto chegam com o maior som e duas visitas: Pablo e Roberto. A princípio me assustei, afinal de contas elas mal conheceram e já estavam levando para dentro de casa. No mundo de hoje é normal ficar assustada, pois ninguém conhece mais ninguém. Mas depois vi que era só bobagem, pois ambas são pessoas boníssimas. E criou-se o vínculo de amizade. Pra uns muito mais que amizade não é Denise. Até um óculos de presente o Magno ganhou, que a Mara encontrou no posto, no mesmo local que conheceram os meninos. E então fomos ao camarote. Nós mesmos fizemos nossa festa, porque gente que bom, tinha muito pouco. Mas foi maravilhoso. A Mara foi a sensação do camarote com o “Eu sou o lobo mal – miau”. Fez um sucesso tremendo. Dançamos, bebemos, comemos, foi tudo perfeito. Depois voltamos pra casa e ficamos conversando na porta. O pobre do Roberto dormiu no asfalto nas pernas da Denise, eu entrei porque não tava me agüentando de sono. O Black, dormindo na minha rede, a geyse na rede da Mara, não me lembrei da rede da Denise, só peguei meu travesseiro e fui me deitar no chão, tava tão cansada que apaguei. Só acordei com Mara me avisando que ia para o mercado com a Denise e o Roberto tomar café.
Chegou o domingo e a Juliana e a Telma iriam embora. Ajeitaram tudo e então sentiram falta da chave do carro. Quase derrubamos a casa atrás dessa chave, e advinha onde ela estava?! Dentro da mala da Juliana. E então elas se foram, e nós, os guerreiros corajosos da casa BBB (o qual o significado é mais um segredo daquela casa) continuamos firmes e fortes nossa saga. E foi então que ficamos proibidos de pensar. Porque o dinheiro tava acabando, tínhamos um monte de coisa dentro de casa pra comer, mas todas precisavam ir ao fogo, e o fogão não prestava, e a crise de riso começou, pois vive melhor quem rir da vida, que rir das próprias desgraças. E então surgem Roberto e Pablo para nos tirar do marasmo, pois já estávamos até deitados de tanto rir. E fomos à praia e foi ótimo, nos divertimos muito. À noite fomos para o camarote e alguém deu uma crise disentérica e precisava do banheiro urgentemente, mas como ir ao banheiro se lá não havia papel?! Então a pessoa arrumou um pacote de lenços e se mandou para os banheiros químicos. Esse foi o dia do meu porre. Tomei tanto hi-fi que hoje não agüento mais sentir nem cheiro de vodca, fanta ou sprite. Cheguei em casa morta de cansada.
Na segunda eu não era ninguém. Não agüento beber dois dias seguidos. Até tentei, mas na hora que colocava a bebida na boca, dava vontade de vomitar. Então fiquei mesmo só dançando e curtindo a festa. Quem aproveitou mesmo foi Mara e Denise. Ficaram a noite toda, depois ainda foram beber na praia, com direito a cavalo fedorento e tentar convencer o pessoal que elas não fazem frete fiado. Chegaram, só fizeram tomar banho e foram para o mercado. Lá tomaram 19 cervejas, comeram tudo que tinham direito, e chegaram em casa meio dia, só fizeram tomar banho e foram pra praia. Ficaram na praia até o entardecer e a noite foram para o camarote. Tudo isso sem parar um instante para dormir. Como disse o seu Luizão: “vocês não são duas mulheres, são duas máquinas”. Meninas estão de parabéns, eu não tenho esse pique todo.
E pra fechar com chave de ouro também, ainda tivemos um estresse básico com o Marcony. Mas como diz nosso patrão, e esse foi mais um ditado que se confirmou e se tornou uma máxima nesse carnaval, “NEM TUDO ESTÁ PERDIDO, SEMPRE EXISTE UM ELEMNTO SURPRESA”, o Marcus apareceu e resolveu nosso problema. E então rumamos para casa.
Apesar de tudo, foi um carnaval PERFEITO. Fizemos nossa festa, curtimos nossa viagem. Brigas existem em todos os lugares, problemas também, se não existisse a vida não teria graça. Porque o bom da vida é resolver os problemas e ter aquela sensação de vitória, de dever cumprido, de alívio. E o melhor de tudo foi que com toda certeza, voltamos ou mais unidos, ou mais separados, ou mais convictos, ou mais duvidosos, enfim, amadurecemos e aprendemos muitas coisas. E como eu disse no início, aprendemos dar valor a coisas minúsculas que antes não faziam tanta diferença. O bom disso tudo é quando você tira lições das coisas ruins que lhe acontecem. E tenho certeza que todo mundo tirou muitas lições de muitas situações que nos aconteceram. Ah! E mais nada de rebolition, bicicletinha, lobo mau, nissim, todinho ou biscoito...Deixa para o próximo ano quando passar o abuso (risos)!

GALERA FOI PERFECT!

Ielly OLiveira